domingo, 21 de novembro de 2010

de ninar

Peixe Vivo - Milton Nascimento (clique ao lado para ouvir)

A minha alma chorou tanto,
Que de pranto está vazia
Desde que aqui fiquei,
Sem a sua companhia
Não há pranto sem saudade
Nem amor sem alegria
É por isso que eu reclamo
Essa tua companhia
Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria?
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia?
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia?

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A questão ultrapassa a dúvida, é nem cogitar a possibilidade dela existir. Como se passasse a ser - a partir de agora - testemunha ocular da vulnerabilidade da permanência das coisas titubear diante do inevitável. Que, ainda assim, é tudo o que se quer evitar.

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