quarta-feira, 14 de julho de 2010

rock n' us!



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Obrigada, rock n' roll! Pelo luxo e pelo lixo.

*singela homenagem pelo dia dia do Rock.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

será?



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Don't you?

Sem romance, sem livro

- (...) Ah, então, vamos combinar um teatro e depois a ida ao Anima Mundi?
- Sim, sim, beleza. Faz um tempão que não vou ao teatro mesmo...É isso, na próxima semana! [entre 5 a 7 segundos de pausa] Poxa, eu acho que você tinha que arrumar uma pessoa legal!
- Ué...Pera aí, como assim? Por que tá me dizendo isso?
- Ah, porque sim. Acho que seria bacana, acho que você ia curtir estar com alguém que goste dos mesmos programas (por mais incrível que seja, isso é mais difícil do que parece), que tenham gosto musical compatível e outras coisas do tipo...
- Não, desculpe, não estou entendendo. Então, se te chamo pra sair é romance?
- Ei, claro que não! Agora fui eu quem ficou confusa. Eu só externei um desejo, o que gostaria que acontecesse pra você!
- Então felicidade está condicionada a estar envolvido com alguém? Namorada, noiva, esposa?
- NÃÃÃO! Não foi nada disso o que quis dizer. Nossa, não me fiz entender? Eu só acho que poderia ser muito bom o fato de você estar (casado, noivo, namorado, 'saindo com' e/ ou afins) com uma mulher bacana. É isso!
- Assim, eu tô parecendo carente? Tô com cara de carente, de quem tá sentindo falta ou precisando de namorada?
- Ai...Vamos lá. Ei, psiu, preste atenção: deixe de caraminholar coisas aí nessa cabeça! Oi!? Por favor, não vá criar várias teorias da conspiração e depois sumir numa nuvem branca!
- Não, tá tranquilo. Só não entendi. Estávamos falando de pêra e você me vem com alho...
- Sabe aquela expressão que quase ainda tá na moda pela internet e todas as 'miguxas e miguxos' vivem dizendo (ou, pelo menos, diziam desde sempre há 15 dias atrás): #Prontofalei? Aêêê, meu beeem, é isso! Ufa! Pronto, viu? Falei!
- Ummm...É... Não sei, tem que ver aí...

* Diálogo real entre dois amigos surreais

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Eis aí um dilema: ou cometi um erro grave ou a guerra dos sexos nunca terá fim. À medida que o tempo passa, tenho a sensação de que as coisas estão cada vez mais cíclicas. Ainda que possa parecer óbvio demais, a cada dia tenho acreditado em movimentos culturais que tendem a se repetir, a moda e a alta costura com seus "in" e "out" incessantes, os personagens políticos - com suas ideias cada vez menos criativas e com maior número de adeptos - e as relações humanas de modo geral. Interessante reparar isso através do nosso próprio comportamento. Sabendo que a democracia tem lá seus altos e baixos, agora a liberdade tem voltado a ser tendência. Seja de escolha, de imprensa, de se relacionar com quem quiser, de não se relacionar, ou ainda de expressar sua orientação sexual. Me parece que tudo o que se quer é se desprender das convenções sociais. Então, desejar um relacionamento 'convencionalmente normal' seria sinônimo de fracasso ou retrocesso ao tempo em que morávamos em cavernas? Ainda que eu queira ser qualquer outra coisa, que não apocalíptica e menos ainda conservadora, a sensação mais constante é a de que existe uma espécie de consciência coletiva universal que já designa todo o relacionamento fado ao fracasso, em especial, os monogâmicos. Logo, a melhor saída para evitar 15 dias de pura e autêntica fossa imediatamente após o término do namoro ou então, não lidar com disparidades de gênios ou ainda com o desconforto que há em ter um convívio razoável entre indivíduos educados em nichos distintos se torna - de fato - nos resguardarmos do maior número de relacionamento que pudermos. Há pouco tempo eu descobri que, na verdade, a guerra dos sexos é uma caótica guerra dos relacionamentos. Homens e mulheres, gays, bi ou homosssexuais são assombrados pelos mesmos fantasmas que insistem em perambular por entre todos! Enquanto nossos avós tentaram fugir de um dos maiores temores da humanidade: solidão; nossos filhos já estão propensos a desenvolver tendências eremitas antes mesmo de nascerem.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

para além da vida
















* Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón - 06 de julho 1907 - 13 de julho de 1954
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Porque alguém que transformou seu amor, sua dor, suas inquietudes, tragédias e sonhos em alimentos viscerais de seu trabalho e, por conta disso, razão de viver merece - sem sombra de dúvida - ser chamado de artista. À sua essência, todas as homenagens.