terça-feira, 30 de novembro de 2010

não é preciso

'Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo'

PESSOA, Fernando.
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Ah, sim, isso é uma catarse. E não é que, de alguma forma, sempre achei que Fernando Pessoa participaria efetivamente da minha história?!? rs
Engraçado que, na maioria das vezes, achava um pouco pretensioso demais um artista, desse jeito assim; tão incrível, tão real, tão 'logo ali', estar interessado em ficar (algum tempo, pelo menos) -
justamente - ao meu lado...Tão aqui. Definitivamente, a permissividade é sinônima da proximidade.

4 comentários:

  1. É minha querida amiga "a vida é a arte dos encontros e desencontros". E com você não poderia ser diferente!!! Que "engraçado" né...

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  2. Definitivamente, meu bom: viver não é preciso!

    ;)

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  3. Menina Priscila, quem disse pra você que viver é fácil?! Pessoas vem e vão de nossas vidas e que bom que é assim. Renovar é preciso! Encontrar e perder também! E que bom que podemos viver de tudo um pouco e aprender de pouco um muito.

    Beijocas, minha menina Priscila de: http://pequenocaminho.blogspot.com

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  4. Definitivamente este texto não é , nem poderia ser, do Fernando Pessoa, justamente porque ele não escrevia auto-ajuda...ele fazia literatura e poesia com a superioridade de um Deus. Ele era um gênio e gênios escrevem como se acendessem luzes. Este texto é opaco, embora bastante incentivador ou recobrador de ânimos. Se tiver curiosidade, depois eu conto de quem é a verdadeira autoria, ok?
    M.Lúcio

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