quarta-feira, 8 de setembro de 2010

wide open (?)


Fora tão fácil. Eu ia passar a noite de sábado com o Big. Em menos de 30 segundos, ressuscitamos o relacionamento que havia demorado seis meses para morrer.

Naquela noite, eu ia sair com o Big.
Eu estava sentindo tudo: medo, felicidade, pavor. Eu estava pronta para aceitá-lo de novo na minha vida? Será que revê-lo era um grande erro? Por que eu estava tão animada? Eu estava me sentido confusa. Charlotte tinha razão? Se todo mundo morre de vontade de fazer contatos, será que um relacionamento pode nos trazer de volta à vida?

De repente, namorar de novo com Big parecia uma péssima idéia.
Na primeira vez, eu caí fora na hora certa. Será que seria assim na segunda vez?

Era um déjà vu. Eu, o Big, uma porta de entrada e sentimentos confusos.

Acabamos não jogando mais. Eu não sabia se aquilo era um suicídio. Eu só sabia que eu e o Big tínhamos reencarnado. E eu nunca havia me sentido tão viva.


* A jornalista Carrie Bradshaw transformando seus devaneios em material para sua coluna, no jornal The New York Star, no seriado Sex And The City. TEMPORADA 02, EPISÓDIO 05 - "QUATRO MULHERES E UM FUNERAL"
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De cara preciso assumir um compromisso aqui que eu havia feito comigo mesma assim que o .deouvirdizer. estava sendo gerado. Tentar não fazer do blog uma releitura barata de Sex And The City e menos ainda um mero espaço para sua transcrição. O que não posso evitar, apesar de tentar com uma certa frequência, é trazer à tona algumas situações vividas pelas quatro amigas de Nova Iorque - que, sem sombra de dúvida, são catarses instantâneas para qualquer mulher (ou, pelo menos, para aquelas que não fazem muito esforço para evitar seus devaneios).
Apesar de não saber ao certo se a ficção nos plagia o tempo todo, e por isso se faz tão incrível, ou se nossas expectativas estão tão à flor da pele que as repousamos em qualquer lugar no qual possamos nos encaixar minimamente; penso que por conta disso passamos a nos sentir tão desvendadas. Então nos deparamos, novamente, com o ciclo. Bem ali, na nossa frente, tão evidente e intrigante quanto suas interrogações e reticências. Anda, desanda, ata, desata, sente, não sente, sai, volta, vai, vem...Fica!

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. A questão é saber, pelo menos, o que não queremos. Mas de verdade! Ou simplesmente ter coragem e enfrentar desafios para conseguirmos o que no fundo da nossa alma tanto deseja!
    A palavra é CORAGEM!!!!

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