'Quando ele passa,
o marujo português
Não anda, passa a bailar,
como ao sabor das marés
E quando se jinga,
põe tal jeito, faz tal proa
Só para que se não distinga
Se é corpo humano ou canoa
Chega a Lisboa,
salta do barco num salto
Vai parar à Madragoa
ou então ao Bairro Alto
Entra em Alfama
e faz de Alfama o convés
Há sempre um Vasco da Gama
o marujo português
Não anda, passa a bailar,
como ao sabor das marés
E quando se jinga,
põe tal jeito, faz tal proa
Só para que se não distinga
Se é corpo humano ou canoa
Chega a Lisboa,
salta do barco num salto
Vai parar à Madragoa
ou então ao Bairro Alto
Entra em Alfama
e faz de Alfama o convés
Há sempre um Vasco da Gama
num marujo portugués'
RODRIGUES, Amália
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ode ao explorador de caminhos
e navegador de distintos mares,
ao marujo de léguas distantes
e senhor de seu próprio destino
que vai, veleja e retorna aos seus
à sua origem mais primeira
desejo em primeiro
sentimento primeiro
luz primeira
...primeira...
e navegador de distintos mares,
ao marujo de léguas distantes
e senhor de seu próprio destino
que vai, veleja e retorna aos seus
à sua origem mais primeira
desejo em primeiro
sentimento primeiro
luz primeira
...primeira...
"...Não anda, passa a bailar..." Isso é tudão!!! Gostei imenso!! Bjus poéticos!
ResponderExcluirExplorar caminhos, navegar em distintos mares... É necessário ousadia.
ResponderExcluirIsso não falta naquele que tem sede de viver,
como a gente!